segunda-feira, 21 de dezembro de 2015
quarta-feira, 16 de dezembro de 2015
Crise: Por que seu Contador é importante para as estratégias de 2016
De
fato, o ano de 2015 não foi dos melhores para os brasileiros. Empresários ou
não. E 2016 se anuncia como igualmente desafiador. Do ponto de vista
tributário, quando os tempos são ‘bicudos’, governo como o brasileiro, que
‘gasta e gere mal recursos públicos’, tende a apertar o seu contribuinte para
fechar suas contas. Neste sentido, as recomendações que faço aos empresários
são:
1
– Faça reunião com o seu contador para entender os efeitos sobre o seu negócio
referente aos tributos, obrigações acessórias e o melhor aproveitamento das
demonstrações contábeis, para realizar planejamento tributário adequado ao seu
tipo de negócio (a chamada elisão fiscal, que é diferente de ‘sonegação
fiscal’).
2
– Analise o seu regime tributário para 2016. A opção tem de ser agora em
janeiro, com base em suas perspectivas de receitas, seus custos e despesas,
lembrando que existem basicamente três tipos de tributação no Brasil: Lucro
Real, Lucro Presumido e Simples Nacional, sendo que o Lucro Presumido e o
Simples Nacional possuem restrições e regras para sua adoção e trabalham com
alíquotas fixas sobre o faturamento, e o Lucro Real possibilita, quando em caso
de prejuízo ‘provado contabilmente’, o não recolhimento de Imposto de Renda e
Contribuição Social.
3
– Avaliação de débitos com as administrações tributárias federal, estaduais e
municipais buscando os parcelamentos dos mesmos para a regularidade do negócio.
4
– Estruturação interna de seus sistemas financeiros envolvendo contas a pagar e
a receber e, em especial, todo sistema que envolva o controle de mercadorias.
Isso porque a entrada do Sped (Sistema Público de Escrituração Digital) será
estendido em 2016 com a criação do Bloco K, lembrando que este iniciou com a
NF-e (Nota Fiscal Eletrônica), depois ‘Sped Fiscal’ e ‘Sped Contribuições’. No
último ano, as empresas que optaram pelo Lucro Presumido tiveram que apresentar
a contabilidade pelo ‘Sped Contábil’, ou seja, os números completamente
expostos ao Fisco federal e demais órgãos fiscalizadores que têm convênio com a
Receita Federal para acesso de informações. A solução para isso é que há no
mercado sistemas empresariais (ERPs) de características e valores acessíveis –
alguns gratuitos e nas nuvens – que facilitam a gestão, além de totalmente
aderentes aos sistemas das empresas contábeis que atendem à esmagadora maioria
de micro, pequenas e médias indústrias, o que facilita o trânsito de informações
financeiras e fiscais.
Embora
os comentários acima sejam básicos, ainda há grande dificuldade e, por
consequência, grandes prejuízos e perdas de tempo por não se tratar dos pontos
acima com a devida atenção e cautela que o assunto merece.
Fonte: Diário do Grande ABC
quarta-feira, 9 de dezembro de 2015
Planejamento 2016: você já começou o seu?
Há diversas maneiras
de traçar planos, de acordo com características da organização, da gestão e da
abrangência pretendida para o planejamento
Mais um ano que vai
chegando ao seu fim. Já vivemos boa parte das situações e cenários que o ano de
2015 nos apresentou. Tivemos mudanças em diversas esferas governamentais,
crises econômicas e políticas, CPIs, alterações normativas, ensinamentos ao
redor de fomento, melhores práticas, oportunidades e desafios, e assim em
diante. Essas e outras variáveis permeiam o dia-a-dia das organizações e trazem
impactos desde as operações mais corriqueiras até as estratégicas.
Portanto, se sua
organização possui um plano estratégico plurianual, é bem possível que ele
precise ser revisto para que continue aderente aos novos desafios e
oportunidades. Se, no entanto, o planejamento estratégico de sua organização é
feito ano a ano, por certo suas características para 2016 serão bem diferentes
daquelas estabelecidas para 2015. E se você não possui como hábito utilizar o
planejamento como ferramenta de gestão, saiba que ele é essencial em momentos
de grandes mudanças como este que vivemos: comece com um planejamento
simplificado e vá evoluindo com o tempo, mas não deixe de dar o pontapé
inicial. Qualquer que seja sua situação, um ótimo momento para discutir e
começar a definir planos é agora!
Há diversas maneiras
de traçar planos, de acordo com características da organização, da gestão e da
abrangência pretendida para o planejamento. Por isto, acredito que tentar
estabelecer um roteiro ideal para se fazer planos, que deva ser seguido à risca
por gestores, possa ser algo frustrante e ineficaz. Assim, sem me ater ao rigor
técnico, compartilho com vocês alguns passos generalistas que entendo serem
base para qualquer planejamento e organização. Vamos lá?
1º passo: enxergando ao redor e a si mesmo
Ter clareza sobre o
que está acontecendo nos ambientes externo e interno de nossas organizações é
um ótimo ponto de partida.
Para os fundos de
pensão, os arredores se mostram bastante turbulentos e em pleno processo de
mudanças. Talvez você tenha a impressão que tudo está como foi, mas veja de
novo: o público-alvo mudou de perfil e de características, em boa parte está
migrando para outras formas de poupança ou está cogitando ter acesso às
reservas que já possui, neste momento de crise; as discussões sobre fomento
nunca estiveram tão em voga e políticas efetivas já começam a se concretizar;
uma parte significativa da legislação e, por consequência, dos processos que se
aplicavam a 2015 sofreram ou ainda sofrerão alterações para 2016; isto para não
discorrer sobre o momento econômico e político que vivemos, que é altamente
impactante para o setor. Tão profunda é a mudança que se falou muito, no último
Congresso que ocorreu aqui em Brasília, em termos como “ruptura” e
“reestruturação”, indicando que pouco permanecerá como antes.
E dentro de casa? Quão
bem preparada sua estrutura tecnológica, orçamentária, de pessoal, de
prestadores e de processos está para enfrentar os desafios que vêm de fora?
Você está protegido contra riscos – especialmente quando as coisas estão
mudando cada vez mais rápido e de forma mais profunda? O que seus principais
indicadores de gestão apontam e como eles se comparam aos de outras
organizações similares?
Esta é uma etapa mais
analítica, que pode ser iniciada através de tempestades de ideias (ou
brainstorms, para quem prefere o termo em inglês) e que deve ser aprofundada
até a medida que seja necessária para subsidiar o planejamento. O fundamental,
aqui, é ter precisão! Começar o planejamento esquecendo ou avaliando mal algo
importante põe por água abaixo os esforços seguintes.
2º passo: problematizando e oportunizando
Ato quase reflexo do
passo anterior, começamos a identificar problemas que precisaremos enfrentar e,
também, boas oportunidades que podem ser melhor aproveitadas.
Cada característica
identificada no passo anterior costuma ter reflexos em situações que, se bem
trabalhadas, podem transformar potenciais (ou atuais) problemas em
oportunidades. Um exemplo prático: se a crise debilita as economias dos
cidadãos, é momento de reter os atuais participantes, com flexibilidades que os
ajudem a atravessar o momento sem ter de sair do plano e prejudicar seu futuro.
Por outro lado, é hora de mostrar àqueles que não aderiram ao plano ainda o
quão importante é estar preparado para tempos de vacas magras e com isto, quem
sabe, elevar o número de participantes.
Uma ferramenta muito
prática para este passo é a matriz FOFA (ou SWOT, no inglês), que ajuda a
organizar o diagnóstico de forças, oportunidades, fraquezas e ameaças.
3º passo: traçando ações alinhadas aos objetivos da
organização
Comece este passo
tendo clareza sobre aonde sua organização quer chegar. Afinal, de que
adiantaria conhecer muito bem o ambiente, sua estrutura e riscos possíveis sem
saber para onde se deseja ir? Para darmos forma ao “mapa” que é o planejamento,
precisamos dessas informações. A depender do caso, o destino final pode até não
ser tão exato, mas precisamos pelo menos do rumo e do direcionamento para
seguir.
Passe então a elencar
ações que remediem os problemas e abracem as oportunidades já identificadas. É
possível que conste da lista de ações oferecer estruturas de atendimento mais
modernas, com emprego de tecnologias atuais; estruturar produtos e planos mais
adequados também pode ser algo muito importante neste momento em que se apregoa
novas abordagens; ter boas práticas de governança e saber evidenciar isto aos
“clientes” é passo fundamental; dentre outras medidas. E por quais modificações
sua organização precisa passar para estar pronta para tudo isso?
Ponto importante aqui
é enxergar as ações elencadas de forma integrada e harmônica. Primeiro, como
falamos antes, é preciso convergir a um objetivo central (ou conjunto de
objetivos). Segundo, é necessário checar se não há ações conflitantes ou
elementos soltos, que levarão a lugar nenhum. Por último, mas não menos
relevante, é saber medir o fôlego e a disponibilidade de recursos para fazer
tudo que se deseja.
4º passo: indicadores, metas e pontos de controle
Com o planejamento já
estruturado, busque verificar formas de medir o sucesso ou fracasso das ações
ao longo do percurso através de indicadores, que refletirão o status atual e o
desejado. Isto apontará o que está dando certo e o que precisa ser revisto, ajudando
a lidar com as incertezas que (com certeza!) aparecerão no caminho.
Quanto mais for
possível quantificar os indicadores e ter referenciais, melhor. Por exemplo,
nível de adesão: identifique qual o nível de adesão atual; analise referenciais
de planos / fundos semelhantes; e estabeleça uma meta de onde se pretende
chegar. Revise novamente o planejamento e certifique-se de que há ações
suficientes dando apoio à mudança pretendida (de/para estabelecido para o
indicador), fazendo alterações sempre que necessário. E preveja, de antemão,
momentos futuros em que o planejamento deverá ser novamente revisto.
Por fim, talvez o
planejamento lhe soe um pouco burocrático e teórico demais. Mas há poucas
ferramentas tão práticas e eficazes como um planejamento bem feito. Por isto,
encorajo-o(a) a arregaçar as mangas e seguir em frente com seus planos para
2016!
Fonte. http://www.administradores.com.br
segunda-feira, 7 de dezembro de 2015
quarta-feira, 2 de dezembro de 2015
Contabilidade Ambiental em Alta
O que é contabilidade ambiental?
A sociedade, as empresas e os
governos cada vez mais se conscientizam da condição de limitação e desgaste dos
recursos naturais e das consequências negativas do desenvolvimento
despreocupado com o meio ambiente.
A contabilidade ambiental surge
em meio a esse cenário como uma força extra entre outras inúmeras iniciativas
que caracterizam um amadurecimento desse tipo de reflexão. É o ramo da
contabilidade em que são registrados, portanto, controlados, dados
correspondentes a ações da empresa que afetam o meio ambiente, funcionando como
um registro do patrimônio ambiental, benefícios, prejuízos e resultados da
exploração ambiental expressos monetariamente.
Os profissionais e escritórios de
contabilidade podem atuar nesse ramo de atividade propondo modelos para as
empresas de modo a incentivar a implementação de gestões mais voltadas ao
aspecto ambiental, apresentando métodos ou sistemas para a contabilização das
ações. Podendo também atuar gerindo e disponibilizando informação monetária
sobre as condições ambientais que afetam a situação patrimonial da empresa.
Novas necessidades que a
contabilidade pode suprir
O foco da contabilidade ambiental
está na sustentabilidade, na responsabilidade social e no relacionamento com a
comunidade. Atualmente, já não podem prevalecer apenas os interesses
financeiros da organização, pois a manutenção de uma empresa no mercado depende
também do equilíbrio que ela conseguir estabelecer entre as próprias motivações
econômicas e os interesses da administração pública e do entorno comunitário.
O escritório de contabilidade
deve estar presente nesse novo direcionamento assumido pelas empresas,
coordenando com igualdade de importância as informações contábeis relativas às
ações ambientais e deixando evidentes os benefícios dos quais podem usufruir a
partir dessa iniciativa.
Para além disso, a
responsabilidade social tornou-se pré-requisito às entidades, tanto do ponto de
vista das exigências legais, quanto do mercado e da concorrência. Isso amplia
as oportunidades de atuação das assessorias contábeis, uma demanda profissional
que deve suprir as necessidades das empresas em desenvolver e gerir sua
contabilidade ambiental.
Possibilidades da contabilidade
ambiental
Concretamente, seu papel é
determinante para: controle de estoques de insumos antipoluentes; gestão dos
investimentos em tecnologias antipoluentes; controle financeiro das iniciativas
de recuperação de áreas degradadas; gestão de pagamentos de multas em
decorrência de eventuais irregularidades; planejamento financeiro para previsíveis
perdas patrimoniais em função de eventos de cunho ambiental; controle de custos
e despesas gerados por ações de contenção da poluição.
O desempenho e a própria
existência da contabilidade ambiental no interior das empresas torna evidente o
compromisso de cada organização com o meio ambiente, deixando também claro o
interesse das corporações em promover iniciativas para amenizar o impacto de
suas ações e, dessa forma, comprometendo-se com a responsabilidade social.
Cabe à assessoria contábil acompanhar
as mudanças que geram novas necessidades para as empresas, o que, nesse caso,
equivale a colaborar para a implementação do fator ambiental à gestão
administrativa e contábil das organizações.
O Passivo Ambiental
O Passivo Ambiental corresponde
ao saldo das obrigações devidas pela empresa e tem significativa importância
para a avaliação das condições de continuidade e equilíbrio do negócio. Ele
desdobra, inclusive, implicações nas negociações de compra e venda das
corporações, pois os custos ou dividendos decorrentes da responsabilidade
ambiental afetam visivelmente a situação econômica e se tornam determinantes na
percepção sobre rentabilidade da transação.
Numa venda, o passivo ambiental
passa a ser uma responsabilidade que é passada adiante. É uma informação que
contribui para avaliar a relação de custo-benefício inerente à compra de uma
empresa.
A avaliação do passivo ambiental
pode ser desempenhada pelo escritório de contabilidade, verificando estar de
acordo com a evolução das normas contábeis, questões de transparências das
informações e avaliando o peso que esse tipo de passivo representa para a
instituição.
A importância do reconhecimento
das responsabilidades ambientais
A contabilidade, enquanto fonte
de registro e ferramenta fundamental de cálculo, é uma essencial aliada das
empresas que procuram desenvolver ações na vertente ambiental. Reconhecer suas
responsabilidades diante da coletividade soma às empresas vantagens concretas
relacionadas à construção de sua imagem no mercado, podendo inclusive alcançar
tarifas de juros menores para a captação de recursos e melhores oportunidades
de negócios.
Os escritórios contábeis devem
estar preparados para lidar com as transformações movimentadas pela
contabilidade ambiental, aptos a atender às necessidades de desenvolvimento das
empresas nesse campo, que a cada dia mostra-se mais presente na escala de
importância das organizações de um modo geral. Afinal, embora a contabilidade
não possa apresentar uma solução definitiva, é parte significativa que colabora
para a resolução do problema do meio ambiente.
Fonte: http://blog.sage.com.br/o-que-e-contabilidade-ambiental/
terça-feira, 1 de dezembro de 2015
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